Tarsila do Amaral
Retrato de Tarsila, ca. 1925
Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo,
17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira e
uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase
do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti.
Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico
nas artes plásticas.
Da esquerda para a direita:
Pagu, Elsie Lessa, Tarsila do Amaral,
Anita Malfatti e Eugênia Álvaro Moreyra
em época posterior à Semana de Arte Moderna de 1922"
Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral
Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo,
em Capivari, interior de São Paulo, era filha de
José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral,
e neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário”
em virtude da imensa fortuna acumulada em fazendas do interior paulista.
Abaporu, uma de suas obras mais conhecidas
e um ícone do Modernismo brasileiro.
Óleo sobre tela, 1928
Seu pai herdou a fortuna e diversas fazendas,
onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância.
Desde criança, fazia uso de produtos importados
franceses e foi educada conforme o gosto do tempo.
Sua primeira mestra, a belga Mlle.
Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler,
escrever, bordar e falar francês. Sua mãe passava
horas ao piano e contando histórias dos romances
que lia às crianças. Seu pai recitava versos em francês,
retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca.
Tarsila era tia do geólogo Sérgio Estanislau do Amaral.
Concluindo:
Tarsila do Amaral, a artista-símbolo
do modernismo brasileiro, faleceu no
Hospital da Beneficência Portuguesa,
em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973
devido a depressão. Foi enterrada no
Cemitério da Consolação de vestido branco,
conforme seu desejo.
Tarsila do Amaral na Wikipédia
Representações na cultura
Tarsila do Amaral já foi retratada como personagem
no cinema e na televisão, interpretada por Esther Góes
no filme "Eternamente Pagu" (1987),
Eliane Giardini nas minisséries
"Um Só Coração" (2004) e "JK" (2006).
A artista também foi tema da peça teatral Tarsila,
escrita entre novembro de 2001 e maio de 2002
por Maria Adelaide Amaral. A peça foi encenada em 2003
e publicada em forma de livro em 2004.
A personagem-título foi interpretada pela atriz Esther Góes
e a peça também tinha Oswald de Andrade, Mário de Andrade
e Anita Malfatti como personagens.
Tarsila do Amaral foi homenageada pela
União Astronômica Internacional, que em
20 de novembro de 2008 atribuiu o nome "Amaral"
a uma cratera do planeta Mercúrio.
Em 2008, foi lançado o Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral,
uma catalogação completa das obras da artista em três volumes,
em realização da Base7 Projetos Culturais,
com patrocínio da Petrobras, numa parceria com a
Pinacoteca do Estado de São Paulo,
Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado de São Paulo.